domingo, 22 de agosto de 2010

Exercícios físicos diminuem uso de remédios.

                                                                                                Recentemente, a Universidade de São Paulo (USP) concluiu em uma pesquisa que mulheres com mais de 60 anos que praticam exercícios físicos moderados consomem menos remédios que as sedentárias.

        O estudo comprovou que aquelas que se exercitavam pelo menos 150 minutos por semana apresentaram 34% de redução no consumo de medicamentos em comparação as inativas.

        A causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa, estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.

        Em uma outra pesquisa, realizada da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), da USP, os pesquisadores comprovaram que a caminhada reduz a pressão arterial na primeira hora e, o que é melhor ainda, essa queda se mantém nas 24 horas subsequentes.

        Em uma única sessão desse exercício aeróbico, em média, a pressão arterial sistólica, que é o valor mais alto e mede a força do sangue nas artérias, quando o coração se contrai para impulsionar o sangue através do corpo, caiu 14 milímetros de mercúrio (mm Hg) e a pressão arterial diastólica, número inferior que mede a pressão enquanto o coração relaxa para se abastecer de sangue, caiu 4 milímetros, ou seja, de 13 por 9, por exemplo, passou para 11 por 8. E, após 24 horas, essa pressão continuou reduzida em 3 milímetros na pressão sistólica e 2 milímetros na diastólica.

        O exercício tem como característica a diminuição da pressão arterial, diminuição do colesterol total e aumento do bom colesterol e melhor aproveitamento da insulina, estes entre outros, podem ser os fatores que resultam na diminuição da ingestão de medicamentos.

        Os pesquisadores explicam que a prática contínua de exercícios pode levar à diminuição gradativa e até ao não uso de medicamentos para os hipertensos leves e, ainda ser um método coadjuvante no tratamento com medicamentos nos casos mais graves.

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