A merenda constitui-se de um elemento importante, hoje, no que se refere à escolarização de alunos de classes populares.
No Brasil a alimentação escolar sempre esteve presente no programas de suplementação alimentar. As primeiras iniciativas datam da década de 30, quando alguns estados e municípios mais rico passaram a responsabilizar-se, de forma crescente, pelo fornecimento da alimentação escolar em suas redes de ensino.
Na década de 50 foi instaurado o Programa Nacional de Alimentação Escolar, que tem objetivo de melhorar as condições nutricionais e de saúde dos escolares fornecendo alimentação suplementar.
Além da alimentação domiciliar, a criança e o adolescente têm direito de consumir a alimentação escolar fornecida gratuitamente pelas escolas públicas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
O PNAE tem como proposta a suplementação das necessidades nutricionais diárias dos alunos matriculados, com vistas a garantir a implantação da Política de Segurança Alimentar e Nutricional e contribuir para a formação de bons hábitos alimentares, por meio da distribuição de refeições durante o intervalo das atividades escolares, contribuindo assim para o crescimento e desenvolvimento dos alunos, a aprendizagem e o rendimento escolar.
A merenda escolar deve atingir de 15% a 30% das recomendações calóricas e nutricionais dos estudantes . Para muitos a alimentação escolar constitui-se de um atrativo para freqüentar as aulas e para outros representa a única refeição feita durante o dia.
Na idade escolar, que é dos 6 aos 12 anos, o crescimento é caracterizado como lento e constante. Este é um grupo etário que tem suas próprias necessidades nutricionais diferindo das outras fases de crescimento, pois nesta fase a criança tem novas funções que requerem maior quantidade energética com aporte vitamínico e mineral adequados.
A importância da alimentação para as crianças (6 a10 anos) reside no fato de ser esta uma fase de crescimento lento, porém, constante, ao passo que, para o adolescente (10 anos e menor que 20 anos), ocorre crescimento intenso. Em virtude dessas diferenças, as exigências nutricionais (proteína, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais) devem ser atendidas, bem como as exigências diárias de energia e fibras. A alimentação escolar tanto do meio urbano quanto do meio rural deve ser equilibrada como qualquer outra refeição do dia, composta por alimentos nutritivos e de boa aceitação, visando contribuir para o sustento e promoção da saúde de quem a consome.
O período escolar é também chamado de momento de latência e crescimento, onde desacelera-se a taxa de crescimento e as mudanças físicas começam a ocorrer gradativamente. Apesar da menor velocidade de crescimento e do menor risco de desnutrição, a criança em idade escolar ainda exige alguns cuidados em termos de alimentação. Pois nesta fase, estão sendo armazenados recursos para o crescimento rápido característico da adolescência.
O ser humano necessita de alimentos diversificados que contenham todos os nutrientes necessários para promover o crescimento do seu corpo, fornecer energia para as suas atividades, regular e manter o bom funcionamento dos órgãos e aumentar a resistência contra as doenças.
O excesso de alimentos calóricos e gordurosos em uma dieta que não conta com verduras e legumes pode aumentar o risco do desenvolvimento de quadros de obesidade, entre outros possíveis distúrbios graves como: diabetes e elevação do colesterol.
É na idade escolar que a criança começa substituir os alimentos familiares, por guloseimas que são carentes em proteínas e vitaminas, porém ricas em calorias. O fácil acesso a esses alimentos, vendidos em lanchonetes escolares, bares ou similares e em portas de escolas, contribui para a obesidade e carências nutricionais.
Pode-se observar que a escola é um local privilegiado para o desenvolvimento de ações visando melhorias nas condições de saúde e do estado nutricional das crianças, sendo um setor estratégico para o desenvolvimento de iniciativas para promoção de uma alimentação saudável.
Diante deste quadro cabe aos pais e educadores o esclarecimento da necessidade de uma alimentação saudável na escola, educar os seus a preferir alimentos naturais, e oferta-los desde o lanche trazido de casa, como o fornecido pela escola e o vendido na cantina.
Gostei muito sobre o que você pôs em seu blog e parabêns Realmente apostar em uma alimentação equilibrada e de boa qualidade com certeza contribui para a promoção da saúde
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